
Já houve algum passe de mágica?
E Coelhos da cartola?
Ainda não saiu nenhum?
Estou mortinho por saber.
- Saber mais do Mandrake.
Adorei o jogo da noite passada: afinal e apesar de sermos só dois, a equipa provou que sabe jogar como nenhuma outra.
Entretanto, a equipa que quer ser califa no lugar do califa propôs a criação duma comissão de análise do processo de construção da nova alameda da cidade, proposta que foi aprovada graças à ajuda dos dois.
Tal proposta continha um ponto que gerou acesas dúvidas: a câmara deverá disponibilizar à comissão os meios de que esta careça para levar a bom porto a sua ingente missão.
- Que meios, logo inquiriu uma desconfiada voz da equipa situacionista?
Da 1ª fila onde estava postado, respondi de pronto:
- Um automóvel! eu quero um automóvel!
Como compreenderão, era o mínimo que me cumpria exigir; era o que faltava ter de percorrer a pé (ou mesmo de burrico) os quase 3km da futura gloriosa alameda!
Mostrando que queria ir "citius, altius, fortius", subi à bancada e li aos crentes os balões da imagem incluída no post do passado dia 7 sob o título "a mulher de césar".
Desçam e compreenderão as razões de ciência que sustentam a alusão...
Noutro registo temporal, cito o anarca Oskar Bakunine:
A SALVAÇÃO PÚBLICA NÃO DEPENDE JÁ DO ESTADO MAS DA REVOLUÇÃO!
Disse.
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Imagens extraídas de "A Febre de Urbicanda"/autores: François Schuiten e Benoit Peeters/Edições 70
- Cfr. ainda "Les Cités Obscures"
O meu filhote (da 3ª cama, a bem dizer) foi uma semana a Roma em viagem de estudo.
Despedimo-nos em jeito do vou ali e já venho, tão comezinho se tornou o viajar.
Nos meus tempos de rapaz novo a família ficava em pranto quando dizíamos adeus até ao meu regresso.
Custos de ter vivido numa geração (à)rasca.
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Foto dos tempos em que o clube da terra era patrocinado pelo BPN/LABICER …
O Jornal da Bairrada é dos semanários regionais com maior tiragem a nível nacional e todos sabemos o impacto que tem junto da vasta comunidade emigrante, da Europa às Américas, passando pela longínqua Austrália.
A pergunta da semana da edição do JB de ontem versou sobre o tema reproduzido acima [clicar na imagem para aumentar] e sobre ele responderam ainda um autarca de Anadia e outro de Águeda.
Lá que o meu discurso tivesse sido redondo, ainda vá que não vá, nem que fosse pela idade; como dizem os mais velhos, vou em 61. Agora um jovem como o Nuno Barata ter calcorreado os 500 caracteres que nos consentiram sem dizer absolutamente nada, isso já é preocupante.
Onde pára a irreverência, o espírito de vanguarda e rebeldia que sempre foi timbre da malta nova? Como fomos diferentes nos idos de 60! É o que dá ser a voz do dono.
E então a temática é fracturante? E eu que pensava que não, que já tínhamos subido esse degrau! Estava longe de imaginar que serias um dos destinatários da tirada do “tapar o sol com a peneira”…
Já agora: se há atitudes que elogio no Sócrates, esta é uma delas. A meio do desgaste que a crise provoca, o homem arrisca-se como nenhum político da praça faria; e mais: o eleitorado ficou a saber que o casamento entre pessoas do mesmo sexo será consagrado na lei civil se o meu padrinho ganhar as próximas legislativas.
Oremos para que não seja mais uma promessa por cumprir; senão, a largura do vosso cartaz não vai chegar para o nariz do Pinóquio..
- Destinado a consumo local, segue o texto do art.º 4º, n.º 2, alínea d), do Estatuto dos Eleitos Locais, reportando-se aos princípios a que os autarcas estão vinculados no exercício das suas funções:
Não intervir em processo administrativo, acto ou contrato de direito público ou privado, nem participar na apresentação, discussão ou votação de assuntos em que tenha interesse ou intervenção em idênticas qualidades o seu cônjuge, parente ou afim em linha recta ou até ao segundo grau da linha colateral, bem como qualquer pessoa com quem viva em economia comum;...