quarta-feira, 9 de setembro de 2009

De como em 1º começa a estar BUSTOS

Em perfeita sincronia e demonstrando apurado sentido do que é interactividade, este post é editado em simultâneo com idêntico post do blogue bustos-em-primeiro.
Deixem que vos conte:
Na passada noite e como de costume,  a task force do PS concelhio reuniu na “cabana do Pai Tomás”, sita ali à recatada Silveira de Oiã. Apesar da conhecida aversão às aulas de catequese, recalcamento de infância que me impediu de estar presente, fui informado por telemóvel dos pormenores da apresentação pública das listas de todos candidatos do PS, apresentação essa que irá ter lugar nesta 6ª feira, dia do fatídico 11 de Setembro, pelas 18H30, no hotel Paraíso, em Oliveira do Bairro.
Surpresa das surpresas: a madrinha e 1ª da lista das e dos Jovens de Bustos, que gira sob a denominação de BUSTOS EM 1º, vai representar as seis candidaturas às (6) freguesias do concelho.
A 3ªcarametade vê assim reconhecida a ousadia e coragem de enfrentar o mundo pardacento da política dos politiqueiros e da politiquice. Dos maus padrinhos e piores afilhados, usualmente afiladinhos (i.é., na fila, em lista de espera) para comer do bolo, de preferência à tripa fôrra, até ao rapar do fundo do pequeno tacho que coube em sortes ao concelho que temos sido.
Claro que apadrinhei e apadrinharei até à morte a jovem, ousada e entusiasmada equipa do BUSTOS EM 1º.
Claro que elas e eles vão dar cartas.
Claro que vão ensinar (aprendendo) como se deve fazer e viver a política.
Claro que vão despertar e alertar as adormecidas consciências.
Claro que elas e eles sabem muito bem o que querem e que novos rumos devem orientar Bustos e os bustuenses.
Claro que os politiqueiros do anteontem e do ontem vão tremer como varas verdes.
Claro que eles vão andar aos gambozinos.
Claro que vão panicar; quiçá, borrar-se de medo.
Claro que vão, disso não tenham dúvidas, corar de vergonha.
Vergonha pelo que deixaram escapar entre os dedos da sua (in)consciência e (de)formação social, política e ética.
Vergonha pelo mal que deixaram acontecer.
Pelo marasmo bafiento a que votaram Bustos, apesar das promessas que fazem todos os 4 anos, num ciclo vicioso e viciado.
Pela falta de lucidez, imaginação e sentido prático das coisas.
Assim será, mesmo que eles ganhem na contagem do número das cruzinhas, que o Povo é sereno e acredita até no inacreditável.
Eles não sabem, mas:
*
Tudo é fácil quando se está brincando com a flor entre os dedos,
quando se olham nos olhos as crianças,
quando se visita no leito o amor convalescente.
É bom ser flor, criança, ou ser doente.
Tudo são terras donde brotam esperanças,
pétalas, tranças,
a porta do hospital aberta à nossa frente.
Desde que nasci que todos me enganam,
em casa, na rua, na escola, no emprego, na igreja, no quartel,
com fogos de artifício e fatias de pão besuntadas com mel.
E o mais grave é que não me enganam com erros nem com falsidades
mas com profundas e autênticas verdades.

E é tudo tão simples quando se rola a flor entre os dedos!
Os estadistas não sabem,
mas nós, os das flores, para quem os caminhos do sonho não guardam segredos,
sabemos isso e todas as coisas mais que nos livros não cabem.
*
Deixo-vos com a citação do parónimo texto do padrinho, também acabadinho de sair no BUSTOS EM 1º e que podem linkar em baixo:
Finalmente…
BUSTOS COMEÇA A ESTAR EM 1º!
oscardebustos
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- Poema "Amargo estilo novo", de António Gedeão / Linhas de Força / Edição do autor, 1967, págs. 57 e 58.