Sou eu, sou eu que não durmo,
contigo nos
sentidos.
Sinto-me caminhar
sobre as águas
do meu corpo - não
sejas queimadura
nem boca do
deserto.
Nenhum amor é
estéril, um filho
pode ser uma estrela ou ser um verso.- Poema: Contigo / O outro nome da terra, Obras de Eugénio de Andrade/20, Edição Limiar, outubro, 1988.
- Quadro: La Vénus d´Addis Adèba, colagem de Nuno Aromidochu Aires, consultável aqui.