Adorei o jogo da noite passada: afinal e apesar de sermos só dois, a equipa provou que sabe jogar como nenhuma outra.
Entretanto, a equipa que quer ser califa no lugar do califa propôs a criação duma comissão de análise do processo de construção da nova alameda da cidade, proposta que foi aprovada graças à ajuda dos dois.
Tal proposta continha um ponto que gerou acesas dúvidas: a câmara deverá disponibilizar à comissão os meios de que esta careça para levar a bom porto a sua ingente missão.
- Que meios, logo inquiriu uma desconfiada voz da equipa situacionista?
Da 1ª fila onde estava postado, respondi de pronto:
- Um automóvel! eu quero um automóvel!
Como compreenderão, era o mínimo que me cumpria exigir; era o que faltava ter de percorrer a pé (ou mesmo de burrico) os quase 3km da futura gloriosa alameda!
Mostrando que queria ir "citius, altius, fortius", subi à bancada e li aos crentes os balões da imagem incluída no post do passado dia 7 sob o título "a mulher de césar".
Desçam e compreenderão as razões de ciência que sustentam a alusão...
Noutro registo temporal, cito o anarca Oskar Bakunine:
A SALVAÇÃO PÚBLICA NÃO DEPENDE JÁ DO ESTADO MAS DA REVOLUÇÃO!
Disse.
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Imagens extraídas de "A Febre de Urbicanda"/autores: François Schuiten e Benoit Peeters/Edições 70
- Cfr. ainda "Les Cités Obscures"
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