terça-feira, 18 de agosto de 2009

Porque defendo os meninos não sendo menino?

Porque me sinto como eles, sem esperança no destino...
Nada acontece por acaso. (*)
O excerto do poema do Carlitos Luzio que publiquei no NB, aqui, explica tudo.
Ou preferem este, sobre os velhos do Restelo, que representam o conservadorismo, as vãs promessas a que se referia Camões no Canto IV dos imortais Lusíadas?
Farto de ideias gastas e de gente carcomida pelo caruncho da política que promete tudo (do género: "adere à nossa lista, que temos aqui um tacho para ti"), resolvi aprender com a malta nova.
Como não sou sábio e acredito que o mundo não acabará quando eu morrer, atirei-me de alma e coração à causa dos meus netos. Porque o futuro é deles.
Porque a única geração rasca que conheço é a dos políticos que insistem em continuar até à náusea.

Sabem porque odeio as pilhas "duracell"?
- Porque o boneco não se cansa de repetir os mesmos gestos.

Não sei se sabem, mas eles - os jovens na casa dos 20 - são melhores do que nós, os velhadas.
E têm ideias, planos para o futuro da minha terra, que é a mais linda de todas. Tal como cada uma das outras é a terra mais linda de todas.
Eles têm ideias para Bustos. Para o concelho.
Até para o país merdoso e carunchoso que herdaram dos pais e dos avós.
Os velhadas (incluindo os corpos jovens em mentes enrugadas) deviam é ter vergonha na cara!
E não se pode defenestrá-los?
Claro que pode!
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(*) Não foi por acaso que o meu S. Lourenço morreu na grelha: estava destinado a ser padroeiro de Bustos, das suas raízes (durante muito tempo mantive um endereço electrónico a que dei o nome de "raizesdebustos@...").
- A foto do manguito foi editada por AQUI algures.

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