Em princípios de 2011 escrevi no Notícias de Bustos um texto em que trouxe à baila a interessante história dum filme luso-francês com o título DÉDÉ, filmado em 1990 e em que aparece uma cena de baile dos anos 50 filmada no salão de baile de Bustos.
Não faltaram jovens raparigas e rapazes, a par de algumas mulheres e homens adultos de Bustos, a entrar na fita.
Todos contratados como figurantes, a troco duns escudos.
O texto animou as hostes e deu-se o caso da discussão ter gerado luz.
Leiam-no no Notícias de Bustos, que vale a pena. Se faz favor, dêm um clic com o ratinho aqui mesmo. Vão ver que vale a pena.
(as atrizes Diana Rodelo, Gladys del Carmen e Anita Luzio)
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Tempos depois, entreguei uma estafada cópia da cassete do filme ao sempre prestável Telmo Domingues, a fim de a tentar adaptar para CD. Sem sucesso.
Obtive a cópia por indicação do bom amigo Cipriano Nunes, que continua por terras de França.
O Cipriano anda um pouco calado, se calhar porque Bustos tem sido tratado abaixo de cão, embora não faltem promessas de voltarmos a ser o paraíso do concelho, uma espécie de nirvana ou Changri-Lá.
A talhe de foice:
Tenho ganho algum tempo a vasculhar textos publicados no NB e aquilo é um fartote de rir quando se aproximam as eleições locais.
A razão da minha busca é simples: já se sente no ar a preparação dos exércitos partidários locais, pelo que não tarda muito e lá regressará mais uma vez a diarreia das promessas, essa espécie de "período" ou cio que ataca de 4 em 4 anos.
Não tardarão as juras de amor e outras tretas, que ficam bem, sim senhor, mas é quando nos apaixonamos assolapadamente, perdidos de amor.
Até para quem está perto das 68 bonitas primaveras (com alguns invernos de permeio) deve ter a sua graça e estou tentado em voltar a experimentar.
É certo que não será a 1ª vez, a tal que é muito saborosa, como lembrei aqui.
Quanto a esta matéria, que é tabu para muitos mas de lana caprina para mim, estou com ganas de voltar a experimentar.
Ando a fazer trabalho de casa e sinto-me quase preparado para saltar para a espinha do 1º político ou política local que aparecer a prometer mundos e fundos para Bustos.
Escusam de me pedir para ser mais educado: vai ser logo ali, à frente de todos, como terá feito o cão cá de casa, de seu nome gatuso, que andou uma semana a alambazar-se com uma linda cadelita que apareceu cá na rua e que o levou com ela durante uma semana inteirinha. o sacaninha regressou ontem de manhã, escanzelado como um cão, com a dita na esteira, submissa mas com ares de quem curtiu à tripa fôrra.
Também estou em fazê-lo, a arrimar-me a eles e a elas, a não ser que os mais educados me peçam para utilizar métodos mais expeditos e civilizados, como, por exemplo, mandá-los para um sítio que eu cá sei mas que agora não digo.
Aceitam-se sugestões alternativas, como aquela de 1994, aquando dos boicotes locais às eleições para o parlamento europeu: não votámos e fizemos do boicote uma festa verdadeiramente popular.
Como se aceitam interessados na ninhada que também não tarda aí, decorridos que sejam os dois meses de gravidez canina.
A propósito, pergunto ao parisiense Cipriano: porque Paris em França e não paris em vossas casas?
Enquanto a resposta vem e não vem, vou ali e já venho...