quarta-feira, 13 de agosto de 2008

BORDA D'ÁGUA: 80 anos


O velho da cartola era o homem que fazia as previsões do tempo, sempre com o pequeno jornal do reportório sobre a agricultura, as festas religiosas e informações úteis. A cartola, o casaco à séc. XIX e o guarda chuva debaixo do braço completam a indumentária. Sempre conheci o velho da cartola como a imagem de marca d' O Verdadeiro Almanaque Borda d'Água.
A edição de 2005 vendeu 320.000 exemplares e a de 2009 começou nos 100.000; comprei-a a uns miúdos romenos, que agora são a mão de obra da Editorial Minerva, cuja directora é uma mulher.
E vocês, estão à espera que termine o S. Miguel das colheitas para comprar o livrinho mais vendido em Portugal?

No minguante de Janeiro corta o madeiro.
Quando não poda até Março, vindima no regaço.
Em Maio verás a água com que regarás.
Quem em Agosto ara, riquezas prepara...
Outubro chuvoso faz ano venturoso.
Tudo se quer a seu tempo e os nabos pelo Advento

- Depois digam que não vos avisei!

"Os Furões" na guerra colonial - I

O 1º Grupo de Combate da CART 3564 - Comando Operacional de Tropas de Intervenção (COTI 1), em descanso no campo militar do Grafanil, Luanda, entre tantas operações de combate por todo o norte de norte de Angola e Cabinda - Janeiro de 1974 (a 8 meses do ansiado regresso).

Entretanto...
- Extraído de "O Problema Colonial", de J. Pedro Capitão, Ed. Assírio & Alvim, 1974 (comprado em Set. do mesmo ano, já regressado ao Puto)