quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Cesário Verde: a poesia do quotidiano

Não fosse esquecer-me, o borda d'água para 2009 lembra-me no útil reportório de hoje o nascimento do poeta Cesário Verde.
Agradeço, porque
A mim o que me preocupa é o que me rodeia...
escrevia o poeta que amava o campo e desprezava o artificialismo da cidade.
...
E o campo, desde então, segundo o que me lembro,
É todo o meu amor de todos estes anos!
Nós vamos para lá; somos provincianos,
Desde o calor de Maio aos frios de Novembro!
...
No dia em que morreu minado pela tuberculose, o último dos irmãos dirige-se a ele pela última vez:
- Queres alguma coisa?
- Não quero nada. Deixa-me dormir.
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Até o borda d'água se engana: Cesário nasceu a 23/2/1855; faleceu com apenas 31 anos.